segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Introdução ao modernismo

A segunda geração modernista brasileira



Para início de estudo a respeito da segunda geração modernista torna-se necessária fazer uma pequena apresentação sobre as diferenças entre o Parnasianismo, escola que precede esse movimento, e o modernismo matéria que está sendo estudada.


Então iremos passar isso de uma forma bastante simples e didática que torna essa tarefa bem mais fácil e simples de ser entendida.



Parnasianismo

•Universalismo (Exceto alguns poemas de Olavo Bilac)



•Objetivismo


•“Arte pela arte” ou “arte sobre a arte”


•Apego à tradição clássica


•Presença da mitologia greco-latina


•Discritivismo


•Versos regulares, gosto pelo decassílabo e pelo soneto


•Linguagem discursiva, retórica


•Emprego da variedade culta e formal da linguagem, de acordo com o padrão


•Pontuação rigorosa


Modernismo

•Nacionalismo



•Subjetivismo


•Valorização de temas ligados ao cotidiano


•Revisão critica de nosso passado histórico-cultural


•Urbanismo


•Ironia, humor, piada


•Versos livres, palavras em liberdade


•Síntese na linguagem, fragmentação, flashes-cinematográficos


•Busca de uma língua brasileira, mais popular e coloquial


•Pontuação relativa

Introdução ao modernismo



"Os camaradas não disseram que havia uma guerra


e era necessário


trazer fogo e alimento."


(Carlos Drummond de Andrade)


Recebendo como herança todas as conquistas da geração de 1922, a segunda fase do Modernismo brasileiro se estende de 1930 a 1945.


Período extremamente rico tanto em termos de produção poética quanto de prosa, reflete um conturbado momento histórico: no plano internacional, vive-se a depressão econômica, o avanço do nazifascismo e a II Guerra Mundial; no plano interno, Getúlio Vargas ascende ao poder e se consolida como ditador, no Estado Novo. Assim, a par das pesquisas estéticas, o universo temático se amplia, incorporando preocupações relativas ao destino dos homens e ao "estar-no-mundo".


Em 1945, ano do fim da guerra, das explosões atômicas, da criação da ONU e, no plano nacional, da derrubada de Getúlio Vargas, abre-se um novo período na história literária do Brasil.

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